Na terceira e última parte do primeiro capítulo de O Continente Quebrado, Erwin (João), Sornoza (William) e Roro (temporariamente um npc) continuam desbravando os esgotos de Icoli em busca do tal Orc branco que parece ser o provável culpado pelo assassinato da nobre de Thelnein, Allauira dos Theljur.
Após entrar nos esgotos através de um escoadouro em uma das praias próximas à cidade dos Orcs, os personagens progriem pelos esgotos e passam alguns desafios até que eles encontram uma sala com um Espectador, uma criatura mágica contratada para proteger um baú com algumas gemas. Após a batalha, os personagens seguem pelos corredores úmidos e fedorentos até chegarem à uma nova encruzilhada, eles tomam o caminho para o norte e chegam à uma sala que parece ser ocupada por uma piscina de um tipo de ácido extremamente poderoso, capaz de completamente dissolver qualquer tipo de objeto em segundos.
Seguindo pelo interior dos esgotos, os personagens chegam à um tipo de comporta metálica que sela completamente uma das partes dos túneis, no entanto, um tipo de janela na comporta permite observar o outro lado, dando visão para um túnel que seguia para o norte dentro dos esgotos. Eles dão a volta pelos túneis e chegam até um corredor extenso, mais à frente Erwin observa uma sombra, um vulto de armadura, guardando o corredor ante um salão do qual era possível ouvir os sons de um canto ritualístico sendo entoado em uníssono.
Se aproximando do cavaleiro, Sornoza o desafia e saca sua espada grande, o cavaleiro age igual e um combate rápido começa. Em uma luta três contra um, os personagens conseguem ferir o cavaleiro e deixá-lo em um estado grave, até que este se ajoelha ao chão e se rende, clamando por sua morte perante a desonra que sofrera em vida. Erwin nega o pedido do cavaleiro e questiona seus motivos, e este conta que fora contratado por alguns sujeitos de aparência soturna para guardar a entrada da sala na qual eles estavam completando um tipo de ritual para contatar uma entidade maligna. Pareciam ser os necromantes que os personagens ouviram falar enquanto estavam na Pousada do Triângulo Quadrilátero, que haviam feito dos esgotos da cidade seu covil.
Após derrotar os cavaleiros, os personagens irrompem a sala onde o ritual era conjurado e interrompem os cultistas em meio seus atos nefastos. Um outro rápido combate acontece até que os três heróis finalizam os Necromantes e saqueiam seus corpos e a sala. E em seguida retornam seu caminho pelos esgotos, em busca do Orc branco.
Eles passam por uma sala com uma estranha tapeçaria pendurada, que parece de alguma forma viva e amaldiçoada, e sem seguida seguem por um arco até uma encruzilhada com duas portas de madeira reforçadas com rebites metálicos, uma seguindo para o leste e outra retornando para o sul. Ao abrir a porta para o leste, Erwin repara que todo o chão da pequena sala quadrada parece estar coberto de armadilhas, placas de pressão que ocultam runas mágicas. Com sucesso ele é capaz de desativar a primeira armadilha, mas, em um deslize, enquanto tentava retirar a placa de pressão para apagar a runa mágica abaixo dela, ele deixa a placa escorregar, ativando a runa mágica que em seguida dispara todas as demais runas na sala em uma reação de cadeia, por um triz, Erwin é capaz de escapar com dia dos raios ricocheteando pela sala. Com as armadilhas desativadas, eles prosseguem pela sala e através de uma outra porta que levava a um corredor indo para o norte.
No corredor, Erwin segue furtivamente a frente até que ele avista uma sala exalando um cheiro de químicos, provavelmente usados para sintetizar o açúcar-amarelo, um tipo de droga muito comum nas regiões pobres do Continente Quebrado, através de processos alquímicos. Dentro da sala, um Orc alto gritava para dois outros orcs menores para que estes agilizassem a produção. Assim que Erwin e Sornoza avistam o Orc, eles sabem de imediato que era o orc que eles procuravam. A pele branca e a cicatriz no olho eram inconfundíveis.
Furtivamente, Erwin dispara duas flechas contra o Orc branco e consegue cravar uma de suas flechas contra a clavícula do Orc, logo acima da cota-de-malha. Os heróis adentram a sala e um violento combate se desencadeia, golpes são trocados à torto e à direito, e Erwin vai ao chão com um golpe poderoso do machado do Orc branco, felizmente Roro e Sornoza conseguem eliminar os três orcs e o clérigo cura o ladino morto enquanto o Warden amarrava o orc para ser levado para ser interrogado e servir de testemunha no julgamento de Sir Rodrick de Thalmas.
Com isso, nossos personagens finalmente alcançam o terceiro nível e completam este primeiro capítulo na história do ano 1315 do Continente Quebrado.
Ouça o Podcast com a partida inteira:
Link do cenário da campanha:
Notas:
1. Os mapas do cenário e da campanha foram feitos usando os seguintes programas repectivamente: https://watabou.itch.io/medieval-fantasy-city-generator, https://inkarnate.com
2. O podcast foi editado usando a versão gratuita do Audacity.
3. Alguns dos sons de fundo foram feitos usando https://tabletopaudio.com
4. Várias das coisas do meu cenário foram escritas com a ajuda do https://donjon.bin.sh
5. A classe do personagem Sornoza é uma homebrew minha que pode ser encontrada nesse link: http://homebrewery.naturalcrit.com/share/BJbPxZgIsM
6. Nessa campanha eu estou usando uma versão modificada das regras acerca das perícias, magias e combate (as quais eu pensei e discuti com os meus jogadores sobre), essas regras podem ser encontradas aqui: http://homebrewery.naturalcrit.com/share/H1Z-_GUycz
7. Nessa campanha estou usando (e testando) algumas regras homebrew para o combate, essas podem ser encontradas aqui: http://homebrewery.naturalcrit.com/share/SJ-JNp9y6G
(TO BE CONTINUED)
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